Raio:

Testemunhos de Migração

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Entrevista para o Emprego Saúde por:
Mónica Sousa
Administradora do grupo do facebook
Grupo Enfermeiros em Portugal e no Mundo

João Dias, é um jovem de 24 Anos. Nasceu em Leiria, onde também frequentou o curso de Enfermagem, na Escola Superior de Saúde de Leiria. Define-se como orgulhoso e independente, apaixonado por música. Decidiu ser enfermeiro por influência da situação de saúde do pai, que o obrigava a visitas regulares a clinicas e hospitais. Aos 24 anos, conseguiu finalmente o reconhecimento do seu Diploma na Alemanha, o que lhe permite trabalhar e ser reconhecido como Enfermeiro, depois de ter trabalhado um ano com um contrato de auxiliar, com as funções de Enfermeiro. Está atualmente a trabalhar num lar de idosos na cidade de Sinzig na República Federal da Alemanha.


João, porque a Alemanha?

Já durante o curso discutia com os meus colegas a possibilidade de ir trabalhar para o estrangeiro. Com a situação actual do país, era dificil permanecer em Portugal, mas achava que nunca ia sair de lá…Eu decidi ir para a Alemanha cerca de 6 meses depois de ter acabado o curso. Na altura, ainda procurei ir para outros países, como Inglaterra, Bélgica e França, mas a Alemanha surgiu como a “resposta mais rápida”. A oferta era muito grande, e as respostas eram rápidas. Além disso, as ofertas de emprego apresentavam-se ser mais interessantes do que para outros países.

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Entrevista para o Emprego Saúde por: 
Mónica Sousa
Administradora do grupo do facebook
Grupo Enfermeiros em Portugal e no Mundo

Questões baseadas no artigo de Inês Almeida
Filipa Mendonça, na rota da diáspora da enfermagem


Cátia Ferreira. 24 anos. Nascida em Baltar, distrito do Porto. Defino-me como Teimosa, faladora quanto baste, divertida e apaixonada por viagens. Durante anos quis ser jornalista, mas aos 18 anos ao ter o meu primeiro contacto com o meio hospitalar, e ao visualizar a capacidade de trabalho de uma equipa que dá 100% todos os dias para o bem-estar do outro, decidi ser enfermeira, profissão que exerço em Anderlecht, Bruxelas há um ano, após quatro anos de licenciatura na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria. Aos 24 anos considero me realizada e feliz com a decisão de deixar Portugal.

Cátia, quando iniciaste a tua licenciatura em Enfermagem, já perspectivavas seguir uma carreira fora do país?

Sim, frequentei o curso de enfermagem em Leiria durante 4 anos. Quando iniciei a licenciatura em enfermagem, tive esperança de conseguir trabalho em Portugal, mas a partir do 3º ano percebi que não ia ser fácil e comecei a pensar em alternativas, como trabalhar fora do país. Ideia assustadora inicialmente, mas que se foi tornando forte com o passar do tempo, sobretudo depois de realizar Erasmus em Espanha durante 3 meses.

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O Emprego Saúde traz o testemunho de três enfermeiras portuguesas  a trabalhar na região Flamenga da Bélgica assessorada pela Moving People neste percurso de mobilidade profissional. Sara Alexandre a trabalhar desde Janeiro deste ano na zona de Borsbeek . Ângela Fernandes e Fátima Neiva num Lar em Moerbeke desde Dezembro de 2012.

Bélgica Flamenga

Sara Alexandre

Eu chamo-me Sara, tenho 23 anos e licenciei-me em enfermagem em Setembro de 2011. Uma vez que estava difícil encontrar trabalho, resolvi apostar no estrangeiro. Vi uma boa proposta de uma empresa para ir trabalhar para a Holanda, e decidi arriscar. As coisas não correram muito bem… a empresa não era de confiança. Felizmente eu e os restantes colegas conseguimos sair a tempo. Resolvi então procurar uma empresa de confiança. Uma vez que a  Moving People era uma das empresas citadas no Fórum como de confiança e com experiência, arrisquei mais uma vez e desta vez deu certo.

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Este testemunho foi seleccionado do artigo original do Forumenfermagem.org de 2011 e agora republicado no Emprego Saúde.

Por Ismália de Sousa

Londres (2011)

Estávamos em Setembro de 2009. Depois de três meses de férias, a segunda “corrida às capelinhas” (sendo que a primeira é aquela no dia que se segue à inscrição na Ordem dos Enfermeiros). Naquela altura já mais nada restava a fazer senão esperar, esperar que as mil e uma “fichinhas” preenchidas dessem fruto ou, então, que aquele alguém que conhecemos num determinado hospital fizesse o “jeitinho”. A “cunha” sempre foi a maior agência de recrutamento nacional e o momento já era de crise!

Durante as férias enviei o currículo para uma agência com sede na Finlândia que estava a recrutar enfermeiros para trabalhar em alguns hospitais de Londres. Duas entrevistas por telefone e, depois de uma promessa telefónica de possível emprego, a empresa, curiosamente, nunca mais disse nada! A uma outra agência em Lisboa que estava a recrutar enfermeiros portugueses para o Reino Unido, enviei o currículo em inglês e fui à entrevista. Fui seleccionada pela empresa, mas tudo ficou em águas de bacalhau. Até ao dia de hoje podia continuar à espera…

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Por Ricardo Barbosa, Brisbane

Indo de encontro às questões de muitos que não encontram resposta em Portugal para aquilo que tanto trabalharam nos anos do curso de enfermagem, e pensam agora em outras possibilidades, tais como sair de Portugal, espero poder satisfazer a vossa curiosidade e de algumaforma poder ajudar a que tomem a melhor decisão possível para o vosso futuro.

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Numa altura em que o desemprego atinge níveis históricos em Portugal e que a emigração parece ter regressado aos valores registados em meados do século passado, muitos são os enfermeiros que tentam a sorte além-fronteiras. A Enf.° Ana Isabel Lopes e o Enf° Diogo Baião são disso exemplo, ao optarem por trabalhar num lar alemão.

A língua começa por ser o maior obstáculo, mas acabou por se tornar numa enorme mais-valia. Sendo o «motor económico» da Europa, a Alemanha tem demonstrado uma considerável resistência a crise e por isso continua a ser um importante polo de atracão laboral. Alem disso, os países de influência germânica transformam-se, também eles, em destinos potenciais.

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Ana Rodrigues, enfermeira

 

8 meses depois…

Ando há meses para escrever sobre esta experiência… Trabalhar e viver na Arábia Saudita…!

Parece tema de conversa para horas e horas, e dias, mas na realidade não é para tanto!

Falaram-me do choque cultural, e das diferenças que ia encontrar na vida social; e claro que é diferente, mas honestamente esperava mais restrições, mais sacrifícios, mais dificuldades… E não!

Em “casa”…

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