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Posts Tagged “migração”

Kate Cowhig é, ela própria, uma enfermeira, registada como Enfermeira Especialista e Enfermeira Geral, no Hospital de St James, em Dublin, a República da Irlanda. Trabalhou no Hospital Ibn Al-Bitar (Parc Group), em Bagdad, no Iraque, e como Enfermeira no serviço de Cuidados intensivos, em Nova York, nos Estados Unidos.

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Chamo-me David Oliveira, tenho 24 anos e nasci em Coimbra. Conclui a licenciatura em Enfermagem em 2011 pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.

Enfermagem nem sempre foi o meu sonho como profissão, mas por volta dos 15 anos, por incentivo da minha mãe e pelo fato de ter enfermeiros na familia comecei a ganhar o gosto pela profissão. E com o avançar do tempo fui ganhando a curiosidade para perceber a fisiologia do corpo humano, os estados patológicos e formas de tratamento dos mesmos  e, mais tarde, com a iniciação do curso de enfermagem tive a certeza que era este o meu caminho.

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Rita_angola

Sou a Rita há 30 anos, que é Fisioterapeuta há 9 e que se move pelas suas vontades, determinações, impulsos, pelos seus sonhos e acima de tudo pelo que a vida a faz sentir, desde que se conhece como gente.

Trabalhava há 6 anos como Fisioterapeuta num Centro de Neuroreabilitação no sul do pais quando fui inesperadamente, a meio de um corredor, intersetada pelo Luís, um ex-colega de trabalho (que no momento estava em Angola) e que ali assim, de animo leve, no meio de um treino de marcha com uma pessoa, me convidava a embarcar num novo projecto, a experimentar um novo desafio, a ser sua parceira numa nova aventura: ser docente ao curso de Reabilitação Física e Psico Social na Universidade Metodista de Angola.

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cristiana_berkshire

O meu nome é Cristiana, tenho 24 anos, sou natural do Porto, licenciei-me na Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro, em 2011, e trabalhei como enfermeira em regime de prestação de serviços, numa unidade de cuidados continuados, em Gaia. Atualmente, vivo e trabalho em Inglaterra, no condado de Berkshire.

Defino-me como uma pessoa independente, introvertida, mas muito comunicativa. Aventureira? Talvez. Gosto especialmente de viajar e observar os espaços e as pessoas que os fazem, como constroem o seu ambiente e como o preservam no seu estilo de vida. Gosto de aprender e reaprender o mundo, na sua unicidade múltipla quotidiana. Gosto de experimentar.

Gosto de cuidar, de atentar aos pormenores, de partilhar as vidas e vivências de cada um que conheço e julgo que foi neste contexto que desde pequena desejo ser enfermeira. E escrevo o verbo no presente, porque acredito que ser enfermeira, assumir o papel de enfermeira, requer uma construção diária. Nunca me imaginei a exercer qualquer outra profissão, embora nos últimos tempos, essa tenha sido uma questão que venho colocando, na medida em que exercer Enfermagem é um desafio e risco constante, e no entanto, sinto que nem sempre se é devidamente recompensado, em termos de condições laborais (oh, o eterno problema do salário …).

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Chamo-me Eliana Silva e tenho 26 anos, sou natural de Leiria.
Conclui a licenciatura em Enfermagem aos 22 anos.
Sou Enfermeira desde 2009, estudei na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Entre Agosto de 2009 e Julho de 2010, trabalhei essencialmente em fábricas e lojas, em part time, mas não como enfermeira. O meu primeiro trabalho como enfermeira foi em França em 2010.

Cansada de enviar currículos, fazer entrevistas e não ver resultados, o desejo de melhorar a minha vida, poder construir algo, obter independência financeira e poder exercer a minha profissão levaram-me a ver outras soluções, e porque não sair de Portugal? Sempre gostei de conhecer o desconhecido e de enfrentar desafios, este foi mais um que me coloquei.

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Espero poder esclarecer as dúvidas daqueles que devido a conjuntura atual pensam que a emigração pode ser a solução para um futuro com pastos mais verdes, e nesse sentido olham para os diferentes países de língua inglesa (normalmente a primeira escolha) como uma opção. Penso que pela minha experiência não só na Austrália mas como emigrante desde o inicio de 2004, posso ajudar a tomada de decisões quer sejam estas de encorajamento ou na realização de que e uma impossibilidade.

australia

Recomendo a leitura do meu primeiro testemunho para o forumenfermagem, porque não vejo o valor de me estar a repetir. Como desde então, não senti a necessidade de voltar a emigrar, nunca mais voltei a procurar informação sobre o assunto. Embora tenham passado alguns anos, e saiba que houve algumas alterações na legislação, o processo e muito semelhante. Continua a ser determinante para o sucesso deste processo o teste de inglês, normalmente IELTS (penso que pode ser outro, desde que seja reconhecido) com uma média de 7 (entre 0 a 9), as traduções de documentos necessitam de ser feitas por tradutores certificados e autenticadas pelo English Council. O Visa de eleição continua a ser o sub class 457 (patrocinado pela entidade empregadora), a não ser que o registo na Ordem dos enfermeiros tenha melhorado, continua a ser um processo moroso. O que não melhorou, e quanto a isso tenho a certeza, foi o investimento monetário, a última vez que ouvi falar no preço do visa acho que estava acima dos 3000 dólares australianos, o que e um aumento de mais de 30% desde 2006-2007. Mas para melhor esclarecimentos aconselho vivamente a consulta do site do Department of Immigration and Citizenship onde poderão encontrar tudo o que e necessário para serem bem-sucedidos, alem de informação sobre estilo de vida australiano. Ou ainda diferentes tipos de visa, que poderão tornar o processo mais fácil.

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Isle of man

Eliana  Firmino é enfermeira numa Nursing Home, em Isle of Man (UK). O seu contacto chegou-nos através do nosso parceiros Best Personnel (link). A seguir apresentamos o testemunho sobre uma experiência num cenário pouco habitual mas interessante.

 

 

ES – Diga-me porquê e como é que tomou a decisão de emigrar para o Reino Unido?

Como é do conhecimento de todos nós, neste momento Portugal encontra-se a atravessar um período de grandes dificuldades. Podemos constatar que neste momento em Portugal os mais afectados estão a ser os jovens, jovens com vontade de trabalhar, de lutar por uma causa, com vontade de ficar naquela que sempre foi a sua nação, fazer por esta o que esta um dia fez por nós, lutar para fazê-la crescer novamente.

Estes jovens portugueses, lutadores e determinados, com um longo percurso académico vêm-se obrigados a passar os seus dias a esfolhar o jornal, a percorrer todos os sites da internet à procura do emprego ideal, a enviar 10, 20, 30 vezes por dia o seu currículo e no final de tudo deparam-se com a dura realidade…”Ninguém responde?”, onde está aquela frase educada “obrigada pela sua candidatura”.

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joao_dias_empregosaude

Entrevista para o Emprego Saúde por:
Mónica Sousa
Administradora do grupo do facebook
Grupo Enfermeiros em Portugal e no Mundo

João Dias, é um jovem de 24 Anos. Nasceu em Leiria, onde também frequentou o curso de Enfermagem, na Escola Superior de Saúde de Leiria. Define-se como orgulhoso e independente, apaixonado por música. Decidiu ser enfermeiro por influência da situação de saúde do pai, que o obrigava a visitas regulares a clinicas e hospitais. Aos 24 anos, conseguiu finalmente o reconhecimento do seu Diploma na Alemanha, o que lhe permite trabalhar e ser reconhecido como Enfermeiro, depois de ter trabalhado um ano com um contrato de auxiliar, com as funções de Enfermeiro. Está atualmente a trabalhar num lar de idosos na cidade de Sinzig na República Federal da Alemanha.


João, porque a Alemanha?

Já durante o curso discutia com os meus colegas a possibilidade de ir trabalhar para o estrangeiro. Com a situação actual do país, era dificil permanecer em Portugal, mas achava que nunca ia sair de lá…Eu decidi ir para a Alemanha cerca de 6 meses depois de ter acabado o curso. Na altura, ainda procurei ir para outros países, como Inglaterra, Bélgica e França, mas a Alemanha surgiu como a “resposta mais rápida”. A oferta era muito grande, e as respostas eram rápidas. Além disso, as ofertas de emprego apresentavam-se ser mais interessantes do que para outros países.

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