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Jovens Enfermeiros apostam na conquista de experiência num lar alemão


Colocado por | Julho 13, 2013 | Testemunhos de Migração

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Numa altura em que o desemprego atinge níveis históricos em Portugal e que a emigração parece ter regressado aos valores registados em meados do século passado, muitos são os enfermeiros que tentam a sorte além-fronteiras. A Enf.° Ana Isabel Lopes e o Enf° Diogo Baião são disso exemplo, ao optarem por trabalhar num lar alemão.

A língua começa por ser o maior obstáculo, mas acabou por se tornar numa enorme mais-valia. Sendo o «motor económico» da Europa, a Alemanha tem demonstrado uma considerável resistência a crise e por isso continua a ser um importante polo de atracão laboral. Alem disso, os países de influência germânica transformam-se, também eles, em destinos potenciais.

Mas houve outra razão para que a escolha destes dois jovens enfermeiros de Lisboa recaísse no pais de Goethe: como o turismo de saúde a dar os primeiros passos em Portugal, será necessário ter profissionais que saibam comunicar com os utentes alemães, austríacos, suíços, entre outros.

O curso de alemão decorreu ainda em terras lusas, já depois de terem sido selecionados por uma empresa detentora de 120 laces de idosos.
Para a Enf Ana Isabel Lopes e Enfº Diogo Baião foi o início de uma etapa que teve por objetivo a aquisição de «novas competências, o enriquecimento profissionais e pessoal» e a possibilidade de ter acesso a «novas oportunidades».

Foram ambos colocados numa unidade em Mutterstadt, cidade no centro da Alemanha relativamente próxima da fronteira francesa e do Luxemburgo. Para que a integração fosse a mais adequada puderam usufruir do apoio de mentores. Em simultâneo, a empresa empregadora deu apoio ao nível do alojamento, transportes e no processo de obtenção de equivalência, entre outros.
0 gosto pela área geriátrica foi sendo adquirido, especialmente tendo consciência que «o futuro dos cuidados passa por aqui», salientou a Enfª Ana Isabel Lopes.

Como não seria de estranhar — até porque na Alemanha a profissão não tem uma formação ao nível do Ensino Superior — o desempenho dos jovens portugueses é muito elogiado. Dispomos de ferramentas que suportam os cuidados de uma forma mais holística, estabelecendo com o doente uma relação de proximidade baseada na comunicação. Nos encaramos os idosos e as famílias como parceiros de cuidados, mas os colegas alemães nem sempre informam as pessoas sobre o que se passa com os seus familiares», elucidou o Diogo Baião.

Além disso, «sabemos fazer determinado tipo de intervenções que na Alemanha são a asseguradas por médicos, como é o caso da administração endovenosa de medicamentos». A chegada, e como não tinham experiência profissional em lares, ambos tiveram formação especifica para cuidadores de pessoas idosas.

Entre as tarefas que desempenham diariamente encontra-se aquelas que dizem respeito a <

Por tudo isto, o regresso a Portugal não está previsto a curto e médio prazo.

Fonte: http://www.ordemenfermeiros.pt/comunicacao/RevistaOE/ROE45/index.html#14/z

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